Cerca de 10% da população sofre com a hipersensibilidade auditiva. Trata-se de uma condição na qual o indivíduo tem grande sensibilidade e até intolerância aos ruídos do ambiente. Para pessoas com hipersensibilidade os menores e muitas vezes ignorados ruídos são incômodos e isso faz com que elas se isolem a fim de evitar os desconfortos.
Tal sensação gera falta de concentração, isolamento social, dor de cabeça, insônia, irritação, zumbido e pode deixar a pessoa deprimida. Ainda que a audição desse indivíduo seja normal, tal sensibilidade pode culminar em perda auditiva.
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A hipersensibilidade auditiva pode se manifestar de três formas:
Hiperacusia: Intolerância a sons altos. Para pessoas com hiperacusia, ruídos altos são muito mais incômodos do que para pessoas comuns e, simplesmente, não podem ser ignorados, causando muito mal estar.
Misofonia: Intolerância a sons constantes e repetitivos como batuques, mastigação e gotas caindo. Tais ruídos podem gerar grande irritabilidade de desconcentração.
Fonofobia: Medo de se expor a ruídos que podem afetar a audição. Tal condição pode parecer zêlo auditivo, mas vem acompanhada de ansiedade, palpitação e sensação de pavor.
Para identificar a hipersensibilidade auditiva pode ser realizada audiometria, avaliação clínica, exames neurofisiológicos e de sangue.
Tratamento: O tratamento dependerá do nível de hipersensibilidade auditiva do paciente, podendo ser medicamentoso, terapia cognitivo comportamental ou através de terapias sonoras. O tratamento psicológico também pode ser necessário em alguns casos.
Você conhece alguém que possui a hipersensibilidade auditiva? Para essa condição existe diagnóstico e tratamento.
Faça consultas regulares e cuide da sua saúde auditiva.