Crescer é um processo difícil que exige esforços para que ocorra da melhor forma possível. O papel dos pais e de uma família estruturada é essencial para que a criança se desenvolva plenamente em todas as áreas de sua vida.
Para uma criança com deficiência auditiva o caminho é ainda mais tortuoso e vai exigir do seu grupo de apoio um esforço ainda maior. São inúmeras limitações e dificuldades que precisam ser resolvidas e contornadas, porque crescer nesse mundo não é naturalmente fácil.
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Um bebê com deficiência auditiva não transparece os sinais de surdez. E isso dificulta o diagnóstico e o tratamento adequado pelos pais.
E na verdade, o tratamento precisa ser o normal, como se a criança não tivesse nenhum tipo de deficiência. Intensificar ainda mais a forma como ela já era tratada, é uma ótima opção.
Entretanto muitos pais perdem a rédeas, ficam em choque, sem saber o que fazer e acabam deprimidos. Não há nada de errado em ter uma deficiência, o sonho da maternidade/paternidade ainda é real e tudo que os pais precisam fazer, é amar, cuidar e auxiliar o pequeno mundo que tem em suas mãos.
O trabalho psicológico, por sua vez, é essencial para toda a família, porque uma boa estrutura familiar (para qualquer criança) é importante para uma boa socialização com o mundo!
Crianças deficientes em um ambiente acolhedor, expressivo, cheio de vida tem um autoconceito positivo, autoconfiança e a certeza de ser amada. E isso a impulsiona a superar qualquer obstáculo que a vida de um deficiente auditivo possa enfrentar.
Pais de crianças surdas devem sempre conversar com elas, se expressar, emocionar, desde o seu nascimento, pois isso é tudo que ela tem para se apegar neste mundo. Ao invés de superproteger, ajudá-la a crescer de maneira forte e positiva!
Além disso, conviver com pessoas não surdas gera um desenvolvimento das habilidades psicossomáticas e sociais do ser humano que acaba de descobrir o mundo à sua frente.
Não é simples, nem fácil . Mas é possível.