Perda auditiva e alimentação: qual a relação?

Manter uma boa alimentação, livre de alimentos ultraprocessados, e a prática de exercícios físicos são a base de uma vida mais ativa e saudável, certo? Pois bem! Assim como você provavelmente já sabe, essas práticas, quando combinadas, podem reduzir drasticamente a chance de doenças crônicas, além de melhorar o nosso bem-estar de forma geral.

Mas o que talvez você ainda não saiba é que, além de diabetes, câncer ou hipertensão, a alimentação também se relaciona com a perda auditiva. E estudos comprovam alguns fatores importantes sobre esse tema.

Por isso, se você quiser saber como a perda auditiva e a alimentação se relacionam, continue lendo este texto!

Qual a relação entre perda auditiva e alimentação?

Certas escolhas alimentares são um dos responsáveis por diversos problemas de saúde que podem aparecer ao longo da nossa vida. Em alguns casos, a má alimentação é somada à falta de uma prática regular de exercícios físicos, o que intensifica ainda mais os problemas de saúde.

E com a perda auditiva acontece o mesmo. Em uma entrevista ao Estadão, o otorrinolaringologista Fernando Freitas Ganança, coordenador do Departamento de Otoneurologia da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), afirmou que, no longo prazo, a má alimentação pode prejudicar os sintomas da famosa labirintite: a perda auditiva, o zumbido e a tontura.

Segundo o médico, o consumo exagerado de açúcar refinado, por exemplo, leva à produção excessiva de insulina, que tem uma função importante na regulação de íons do ouvido interno. Além disso, a cafeína, o álcool e o tabaco também são responsáveis pelo surgimento do zumbido de forma precoce e podem prejudicar ainda mais aqueles que já sofrem com o problema, apontou, na mesma entrevista, José Jarjura Jorge Junior, otorrinolaringologista professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

No portal PEBMED, algumas análises de estudos internacionais indicam que “a exposição alimentar a metais pesados potencialmente ototóxicos (ex.: cádmio e chumbo), obesidade e sedentarismo têm sido associados à perda de audição, demonstrando que o estilo de vida e ambiente podem ter consequências para a saúde do ouvido”.

Obviamente, todos os pontos apresentados acima não devem ser avaliados de forma isolada e servem apenas como um parâmetro para que possamos entender que a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos podem ajudar a evitar problemas graves.

Como ter uma vida mais saudável?

Diferentemente daquilo que muitas pessoas acreditam, você não precisa de dietas mirabolantes ou produtos específicos para ter uma vida mais saudável — salvo aqueles casos em que há indicação médica. Na prática, hábitos saudáveis, como evitar alimentos ultraprocessados, consumir legumes, verduras e frutas, praticar exercícios físicos regularmente já são um bom caminho para começar. 

Lembrando que livrar-se de vícios, como o tabagismo, o alcoolismo ou o consumo de drogas, ajudarão o indivíduo não só a se prevenir contra a perda auditiva. Esse passo proporcionará à pessoa um bem-estar de maneira geral e mais qualidade de vida.

Viu como a alimentação é fundamental na prevenção de praticamente qualquer problema de saúde, incluindo até a perda auditiva? É claro que, mesmo com uma vida saudável, isso não significa que não há chances de essas doenças surgirem, contudo a prevenção é a melhor forma de evitá-las.

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