Cerca de 25% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência.
E você tem se esforçado para deixar de lado expressões capacitistas que antes eram comuns na boca do povo, mas que hoje tem caindo cada vez mais em desuso?
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Ainda bem, né? Está mais do que na hora de vermos as pessoas com deficiência sendo tratadas com equidade em nosso país!
“As pessoas só entendem que ter deficiência não incapacita ninguém quando convivem com um deficiente e o tratam sem restrições. A inclusão passa a ser natural nos espaços E deixa de ser uma obrigação” – Relato de um cadeirante sobre a forma como é tratado pela sociedade.
Ainda precisamos evoluir muito nisso, mas vamos deixar aqui algumas expressões para você cortar de vez do seu vocabulário e ajudar sendo parte da solução, ensinando os outros sobre isso também!
Muitas expressões estão tão enraizadas em nossa língua que nem mesmo percebemos a problemática por trás delas, como por exemplo: “Dar uma de João sem braço”, “Que mancada” ou ainda “A desculpa do aleijado é a muleta””.
A supervalorização de situações cotidianas em que os portadores de deficiência fazem da forma que são capazes ou que lhes convém também não deve ser feita. Frases como “Você faz o que muita gente não faz” devem ser cortadas do seu vocabulário. Eles não precisam ser comparados com pessoas indeficientes só por conseguirem fazer algo de forma alternativa ao considerado “normal”.
Questionamentos durante discussões ou frases de inferioridade tão comuns no nosso dia a dia também precisam ser extintas. Alguns exemplos são “Você é retardado?”e “Você é deficiente mental?” Ou ainda que critiquem a capacidade de ver ou ouvir: “Você é cego?”/ “Você é surdo?”.
Declarar que o outro não entendeu porque não quis ou querer diminuí-la (o que por si só já é uma coisa ruim) com frases como “Pare de fingir demência” ou “Seu mongol”
Usar o nome de um diagnóstico ou uma característica física de forma pejorativa reforça a imagem de pessoas com deficiência como incapazes, imperfeitas e sem valor para a sociedade. Capacitistas é preconceito e precisamos mudar esse pensamento na cabeça de todos.
Seja parte da solução!